Dirigido e co-escrito por Roland Emmerich (“2012”; “O Dia Depois do Amanhã”; “Godzilla” (1998); “Independence Day”), Independence Day: O Ressurgimento se passa 20 anos depois do primeiro ataque, com uma nova sociedade totalmente equipada e “preparada” para possíveis ataques extraterrestres.
Analisando a filmografia de Roland é de se esperar um grande espetáculo visual no que se refere a desastres, focando na apenas nisso, deixando os personagens em segundo plano. E foi isso que aconteceu novamente com o novo filme do diretor.
O longa consegue explicar de forma simples todos os acontecimentos do primeiro filme nos 20 minutos iniciais, apresentando os novos e antigos personagens a as suas relações ao decorrer do filme, relações que são totalmente previsíveis e apartir disso começa um tedioso filme com grandes naves extraterrestres.

Um dos principais pontos negativos deste filme foi não desenvolver os personagens novos e os “reciclados” do filme de 96, nenhum deles são carismáticos e são saturados de clichês, há casal apaixonado, casal que se assume no final, o filho querendo repetir o papel do pai, a filha do ex presidente querendo ser a heroína e as crianças perdidas.
Outro ponto frustrante foi a evolução da história, ocorreu o mesmo que nos filmes anteriores de Emmerich, que é basicamente o ataque e a busca para acabar com isso. É o mesmo do mesmo e não deixa o telespectador ansioso para o final, que é mediano.
O que resta são os efeitos visuais, que foram realmente fantásticos e grandiosos. Em nenhum momento do filme se perde a noção grandiosidade do ataque. Esse é o melhor ponto do filme, que permanece durante todo tempo.

Independence Day: O Ressurgimento só é mais um filme! Mas vale a pena conferir-lo pelos seus efeitos visuais, principalmente se for 3D. Além disso, é funciona para relembrar um filme nostálgico. Mas somente isso!
Nota 5,0